domingo, 10 de outubro de 2010

Cirurgião cadeirante


O ortopedista Lídio Toledo Filho, de 37 anos, foi baleado no dia 31 de dezembro de 2007. Ele e a mulher, Silene de Araújo, saíram de casa, na Tijuca, para irem a uma festa de réveillon na casa de um amigo na Barra. Por volta das 22h, o casal estava no Alto da Boa Vista, na altura de um radar de velocidade onde o motorista é obrigado a trafegar a 40km/h, quando quatro bandidos, em duas motos, abordaram o médico, que dirigia um Honda Fit.

Um dos criminosos bateu no carro de Lídio, que teria acelerado quando foi baleado. O ortopedista levou três tiros, assim como a mulher dele. Os assaltantes não levaram nada e conseguiram fugir. Policiais prenderam, na semana seguinte ao crime, quatro acusados da tentativa de assalto. Um deles, Alan de Assis Mendes, confessou ter atirado no médico e disse que só efetuou o disparo por que Lídio teria a tropelado um dos bandidos na hora da abordagem.

Segundo investigações, o acusado era um dos seguranças de Willian Robocop, então chefe do tráfico no Morro do Borel, na Tijuca, que teria emprestado a arma para ele.

Os outros acusados, Rafael Silva de Oliveira e Diego Antunes de Souza, também foram presos pela polícia. Um menor de idade também foi detido acusado de participação no crime. Ele confessou que tinha a função de abastecer a motocicleta e de vigiar a região para avisar aos comparsas sobre uma possível aproximação da polícia.

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